terça-feira, 8 de junho de 2010

07.june/junho.2010

10am

We had to start our whale watching trip a bit later because there were no animals around. At least, there were not close enough to shore to be seen by our vigias. Finally, around 9.30am the vigia Antero in the south of Pico saw some dolphins. Therefore we headed towards that area, knowing that we would see dolphins and hoping to spot something else. The group of bottlenose dolphins (Tursiops truncatus) were right in front of the vigia, just ½ mile-1mile from shore. It was a really small group, about 20 individuals maximum, so they were a bit hard to keep up with.

The bottlenose dolphins belong to a group without any scientific meaning, called “true dolphins” group. In this group we can find the typical dolphin shape species, like the common dolphins, spotted dolphins, etc. This means they have a triangular shape dorsal fin, and a beak. That's what we call their mouths or snouts. Some species of dolphins don't have this beak, such as the pilot whales, the Risso's dolphins, etc. The bottlenose are pretty robust individuals, they can reach up to 4m and weight up to 650kg. They have grey bodies, darker on their backs and lighter on their bellies. They have a diversed diet but feed mainly of fish. They use whistles to communicate with each other and sometimes we can hear them from the bow of our boat.

Once again, there were hundreds of portuguese man-of-war (Physalia physalus) floating in the water. There seem to be lots of them in the south of Pico and Faial at the moment. These animals have no means of propulsion apart from their sail that catches the wind, and ocean currents. Although they look small, their tentacles underwater are on average 10meters long, so it's not a good idea to go swimming with them in the water.


10:00

Tivemos de começar a nossa saída para observação de cetáceos um pouco mais tarde pois não havia animais por perto. Pelo menos, não estavam suficientemente perto da costa para serem avistados pelos nossos vigias. Finalmente, cerca das 9:30 o vigia Antero, no sul do Pico, avistou alguns golfinhos. Por isso, dirigimo-nos até essa área, sabendo que íamos avistar golfinhos e com a esperança de avistar mais qualquer coisa. O grupo de golfinhos roazes (Tursiops truncatus) estavam mesmo em frente ao local do vigia, a cerca de ½milha-1 milha da costa. Era um grupo muito pequeno, no máximo 20 indivíduos, por isso era um bocado difícil acompanhá-los.

Os golfinhos roazes pertencem a um grupo, sem qualquer rigor científico, designado por grupo dos “golfinhos verdadeiros”. Neste grupo, podemos encontrar as espécies de golfinho com a fisionomia típica, como os golfinhos comuns, os pintados, etc. nomeadamente, possuirem uma barbatana dorsal trinagular e possuírem bico. Bico, é o que chamamos à boca dos golfinhos. Algumas espécies de golfinhos não possuem este bico, tais como as baleias-piloto, os grampos, etc. Os roazes são golfinhos robustos, podendo atingir os 4m de comprimento e os 650kg de peso. Têm o corpo cinzento, mais escuro no dorso e mais claro no ventre. Possuem uma dieta variada, mas alimentam-se principalmente de peixes. Usam assobios para comunicar uns com os outros e por vezes conseguimos ouvi-los da proa do nosso barco.

Mais uma vez, havia centenas de caravelas-portuguesas (Physalia physalus) a flutuar na água. Parece que há muitas no sul do Pico e Faial neste momento. Estes animais não têm qualquer método de propulsão a não ser quando a “vela” é levada pelo vento, ou quando são arrastados pelas correntes marítimas. Apesar de parecerem pequenos, os tentáculos debaixo de água atingem em média os 10metros d ecomprimento, por isso não é muito boa ideia ir nadar quando estes estão na água.



(bottlenose dolphins/roazes)
(portuguese man-of-war/caravela-portuguesa)

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